Micologia ou micetologia é a ciência que estuda os fungos. Os micólogos (micologistas ou micetologistas) pesquisam taxonomia, sistemática, morfologia, fisiologia, biologia, bioquímica, utilidades, e os efeitos benéficos e maléficos das espécies de fungos, que podem ser parasitas, saprófitos ou decompositores.
Campos reunidos para encontrar espécies interessantes de fungos são conhecidas como 'incursões', após a primeira reunião organizada pelos Woolhope Naturalists' Field Club em 1868 e assim intitulada "Uma incursão entre os fungos".
Uma grande diferença é o facto de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofilético). Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas.
Amanita abrupta é um fungo que pertence ao gênero de cogumelosAmanita na ordem Agaricales. Produz um corpo de frutificação cujo píleo ("chapéu") é branco e mede até 10 cm de diâmetro. Tem forma convexa quando jovem, mas depois fica cada vez mais achatado, adquirindo uma depressão central. Sua superfície é verrucosa e as verrugas são menores e mais numerosas próximo das margens. O tronco do cogumelo, também branco, atinge até 12,5 cm de altura; ele é liso, sólido, e bastante alargado na base, formando um bulbo com algumas ranhuras longitudinais. Foi por conta deste aspecto abruptamente bulboso da estipe, ao invés de gradualmente afilada (como nos outros cogumelos), que a espécie recebeu o epítetoabrupta.
Considerada comum no sudeste dos Estados Unidos, a espécie foi descrita cientificamente pelo norte-americano Charles Horton Peck em 1897, com base num espécime achado em Auburn, Alabama. O fungo pode ser encontrado na natureza desde Quebec, no Canadá, até o México; e há ainda registro de sua ocorrência na República Dominicana. Como a maioria dos outros Amanita, acredita-se que A. abrupta forme uma relação simbiótica através de micorrizas com determinadas espécies de árvores, tais como a faia, bétula, abeto, tsuga, carvalho e choupo. Os cogumelos crescem sobre o solo, geralmente solitários, em florestas mistas de coníferas e de caducifólias, normalmente durante o outono. Sua ingestão não é recomendável pois sua comestibilidade é desconhecida. (ler mais)
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