Geraldo Costa Alves nasceu em Muriaé, região sudeste de Minas Gerais, Brasil. Nos primeiros anos escolares os seus pais — José Paulino Alves Junior, e Honorina Costa Alves[3] — o matricularam no Ginásio Barão de Macaúbas, em Guaçuí, no estado do Espírito Santo. Posteriormente estudou o secundário no Ginásio Municipal de Alegre, e no Colégio Estadual do Espírito Santo, este último na capital do estado, Vitória.[3]
Geraldo Costa Alves foi professor de Latim e de Língua Portuguesa em diversas instituições no interior e em Vitória, a capital do Espírito Santo, sendo algumas dessas instituições o Colégio Americano, o Ginásio Maria Ortiz, e a Escola Normal Pedro II.
Após concurso foi Inspetor Federal do Ensino Secundário, e Chefe do Centro de Educação Média na Capital Federativa do país, Brasília.
Contista e jornalista, teve trabalhos premiados em diversos periódicos brasileiros (entre eles o Correio Brasiliense, Vida Capixaba, O Diário, A Tribuna, A Gazeta, entre outros).
E, em Brasília, apresentou o programa Instante de Poesia na Rádio Educadora.
Ao longo da vida Geraldo Costa Alves ainda realizou traduções de textos franceses — em especial de Lamartine —, em castelhano, e de um livro didático do autor alemão Samuel Reinach (1794-1878).
Livro escrito por Geraldo Costa Alves e outros três autores, em 1943.
Participou de algumas obras, como o livro de poemas Sinfonia das Ruas de Vitória (1944) com os autores Ciro Vieira da Cunha, Celso Bonfim, e Eugênio Sette; a antologia Poetas de Brasília (1962); e, postumamente, A Poesia Espírito-Santense no Século XX (1998).[4]
Em 1965 publicou o livro Cem Quadras em apoio a causa social das crianças, com a seguinte mensagem e dedicatória:
"Versos de outros tempos que falam de minha terra e do meu passado. Saem a público, em benefício do Hospital Infantil de Vitória."[5]
Sendo membro da Academia Espírito-Santense de Letras, Geraldo Costa Alves é o terceiro membro a ocupar a cadeira de número 04 da instituição, sendo o seu patrono, portanto, Ulisses Teixeira da Silva Sarmento. — No dia 19 de outubro de 2021 Francisco Grijó foi eleito para ser o quinto membro a ocupar a cadeira sob o mesmo patrono, tornando-o então colega de Geraldo Costa Alves.[7]
Durante sua atuação acadêmica Geraldo Costa Alves foi preso por aderir à greves docentes.[8]
Livro Jardim das Hespérides, de Geraldo Costa Alves, em 1943.Jardim das Hespérides (poesia, 1943).
Tese apresentada por Geraldo Costa Alves ao eleger-se à cadeira de professor na Escola Normal Pedro II, em 1949).Fábulas de Fedro (tese apresentada por Geraldo Costa Alves para obter a cadeira de professor na Escola Normal Pedro II, em 1949).
História da Escola Normal Pedro II (1949).
Livro A Árvore, de Autoria de Geraldo Costa Alves, em 1949.A Árvore (poesia, 1949).
Teve, ainda, o veículo roubado em um período passado de maior criminalidade na cidade.[15]
Referências
↑Brasil, Assis (1998). Antologia Coleção Poesia Brasileira A Poesia Espírito-Santense no Século XX. [S.l.]: Secretaria de Estado da Cultura e Esportes do Espírito Santo/Imago. p. 81
↑Brasil, Assis (1998). Antologia Coleção Poesia Brasileira A Poesia Espírito-Santense no Século XX. [S.l.]: Secretaria de Estado da Cultura e Esportes do Espírito-Santo/Imago. p. 81
↑«Cem Quadras». acervo.bn.gov.br. Consultado em 9 de outubro de 2021
↑Tatagiba, Fernando. «Há 10 anos, desaparecia o maior poeta do Espírito Santo». A Tribuna: Caderno 2, Capa.|acessodata= requer |url= (ajuda)